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15/04/2008 - Empresas descobrem o capital de risco
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De fábrica de micronutrientes foliares para a lavoura a softwares de identificação por impressão digital, o investidor em capital de risco ("venture capital") será apresentado a nove opções de empresas focadas em inovação e interessadas em parcerias para crescer. Elas estarão na vitrine do 16º Venture Forum Finep que ocorre à hoje tarde como parte da programação do congresso da Associação Brasileira de Private Equity e Venture Capital (ABVCAP).

"Muita gente costuma dizer que capital de risco é como cabeça de bacalhau: todo mundo sabe que existe, mas nunca viu. Pois as cabeças de bacalhau estão aparecendo", brinca Eduardo Costa, diretor de inovação da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), a agência federal de fomento à inovação. Segundo ele, nos 15 eventos semelhantes realizados ao longo de sete anos, 153 empresas foram apresentadas e 42 receberam capital de risco, no total de R$ 120 milhões.

Na rodada de hoje irão "vender" aos investidores potenciais os seus projetos os dirigentes da Arvus Tecnologia, especializada em monitoramento de atividades florestais e em adubação de precisão. A BioLógica Sistemas, do ramo de biometria para controle de acesso e identificação. A BoldCron, da área de nota fiscal eletrônica e pagamentos online e a Euroforte, produtora de micronutrientes para plantas, aplicados à folhagem.

Serão também apresentadas a Fiveware Solutions, que fornece soluções e serviços de TI para o mercado financeiro. A Robert's, especializada em projetos de engenharia e na fabricação e instalação de sistemas de ventilação e iluminação naturais; A ST2, distribuidora e promotora de conteúdo para entretenimento. A Suntech, que desenvolve sistemas relacionados às áreas de interceptação legal e a Wiaxis, que fornece tecnologia para aplicativos que permitem a realização de transações financeiras via terminais móveis, como celulares.

Elas foram selecionadas de um bloco de 400 empreendimentos que se inscreveram para participar do fórum. Segundo Costa, o índice de sucesso do evento é de aproximadamente 30%, o que significa que três das nove empresas deverão atrair investidores em até um ano, na média, em torno de seis meses. Os dirigentes das empresas selecionadas são treinados pela Finep durante seis semanas, aprendendo a demonstrar aos investidores como eles irão ganhar dinheiro acima da média das aplicações, para compensar o risco, se associando aos seus projetos.

"Estamos em Minas Gerais, São Paulo e Goiás e queremos ocupar espaços em outros estados como Paraná e Santa Catarina", explica João Paulo dos Santos, sócio-diretor da Euroforte, com fábrica em Uberaba (MG) e outra em construção em Ribeirão Preto (SP). "Queremos ampliar nossa base tecnológica e chegar a novos mercados", diz Luciano Santos, diretor Comercial da carioca BioLógica.

Segundo Costa, os maiores investidores potenciais nessas empresas são os fundos de pensão, embora os bancos estejam começando a entrar. Mas há também pessoas físicas, o chamado "investidor-anjo", que tem por característica aplicar o dinheiro e ajudar a empresa a dar certo. A Finep não investe diretamente nos negócios, mas participa de fundos de investimentos para isso. Atualmente ela tem R$ 125,3 milhões aplicados em 13 fundos que têm R$ 1 bilhão para investir ou investidos.





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