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20/05/2008 - O software ajudando a balança comercial
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A maioria das medidas da política industrial anunciadas na semana passada pelo governo federal, que beneficiam 24 setores da economia, visa o incentivo -às exportações.

O crescimento de importações em ritmo mais acelerado que o aumento das vendas externas vem ocorrendo em parte pela redução do valor do dólar norte-americano, mas também pela forte carga tributária que incide sobre as empresas exportadoras, como também nos demais setores da economia nacional. Está valendo mais a pena importar do que produzir no Brasil.

Mas uma questão importante é que nenhuma empresa consegue "exportar impostos". Sendo assim, além do dólar baixo, possuímos impostos altos que nos tiram fora do mercado, pois nossos preços acabam mais altos que nossos concorrentes internacionais.

O governo espera que estas medidas levem as vendas externas dos atuais US$ 160,6 bilhões, registrados no ano passado, para algo como US$ 220 bilhões este ano.

Mas tudo não passará de "um sonho" se não forem tornadas efetivas estas e outras mediadas que ainda se fazem necessárias para que isso se torne realidade.

Um setor que não recebia a devida atenção do governo, e que poderia estar alavancando as exportações, é o das empresas produtoras de software e serviços de informática.

Com as novas medidas, estas empresas vão se beneficiar de duas formas: urna será a redução da contribuição previdenciária e a outra, a desoneração da contribuição para o Sistema S (Sesi, Senai, Scnac), uma velha reivindicação do setor.

Esta medida do governo propõe que a cada 10% que a empresa exportar, ela poderá deixar de pagar 1% de contribuição previdenciária, que hoje é de. 20%. Portanto, se ela exportar 100%, significa que terá direito a descontar 10 pontos percentuais do imposto a pagar. Além disso, deixará de pagar 3,1%, correspondentes ao "Sistema S".

Traduzindo do "economês" para o português, isso quer dizer que se uma empresa de TI exportar 100% do que produzir, ela deixará de pagar 13,1% sobre a sua folha de pagamento, que constitui o principal custo do setor.

Isto é um bom começo, mas ainda faltam outras medidas que qualifiquem os profissionais do setor, principalmente a capacitação em língua estrangeira, como o inglês.

Hoje existem quase 70 mil vagas de analistas e programadores nas empresas de inforrnática brasileiras. Estas, vagas existem por falta de profissionais qualificados. O pior é que a tendência é de agravamento neste número, chegando a 140 mil vagas abertas até 2012. O governo deve tomar medidas urgentes para aproveitar esta oportunidade ou ficaremos fora deste mercado.

Para se ter uma idéia, a Índia exporta em softwares e serviços de informática mais de US$ 30 bilhões por ano só para os Estados Unidos. É ruim?





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