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16/09/2010 - Brasil reduzirá exportação de etanol até 2013
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País reduziu as exportações nesta safra em função da combinação de uma série de fatores, como influência do câmbio, preços do açúcar e condições da safra, afirma Ricardo Correa, diretor da trading suíça Kolmar

As exportações brasileiras de etanol deverão ficar em torno de 1,2 bilhão de litros na safra brasileira de 2010/11 e irão manter este patamar até 2013. Por outro lado, o país já ensaia importações de etanol. As importações são de pequeno volume, basicamente dos Estados Unidos, mas indica que os Estados Unidos estão se preparando para exportar o produto, não apenas para o Brasil como para a União Europeia.
A afirmação é de Ricardo Correa, diretor de etanol, açúcar e energia da trading suíça Kolmar. Segundo ele, o Brasil reduziu as exportações nesta safra em função da combinação de uma série de fatores, como influência do câmbio, preços do açúcar e condições da safra. "O Brasil está limitando suas exportações de etanol para a área industrial", disse. Correa disse que o mercado de etanol combustível está sendo suprido, em parte, por produto dos Estados Unidos. "Os Estados Unidos produzem etanol combustível mas não dominam a produção do produto para uso industrial", disse.
A expectativa é de que, também na próxima safra, o Brasil exporte apenas 1,2 a 1,3 bilhão de litros de etanol. Isto porque, segundo o executivo, a existência de um excedente exportável de etanol brasileiro está vinculado a uma acomodação do crescimento do mercado de carros flex do Brasil e também uma volta do crescimento na produção de açúcar no mundo. "A produção de etanol do Brasil ai ser direcionada para o mercado interno e enquanto os preços do açúcar estiverem bastante competitivos, a produção de açúcar será priorizada", disse Correa.
Correa disse também que o Brasil já importou etanol dos Estados Unidos neste ano. "Foram pequenos volumes e com finalidade comercial e não de abastecimento", disse ele. O executivo afirma que, em alguns momentos, a paridade de preços entre o etanol brasileiro e norte-americano criaram uma paridade positiva, porque havia uma diferença significativa. Ele estima o volume importado pelo Brasil atinja os 50 milhões de litros em importações realizadas em janeiro, em abril e em julho. Esta importação de julho, feita pelo Nordeste, apresentou problemas de certificação do etanol e não pode ser desembarcada.
Com a alta do milho nos Estados Unidos, a importação de etanol norte-americano não está mais viável para uma importação pelo Brasil. Mas a União Europeia deve ser importadora de etanol dos Estados Unidos no médio prazo. "A União Europeia está indo buscar nos Estados Unidos o volume de etanol que o Brasil deixou de exportar", disse. A estimativa é de que os Estados Unidos exportem perto de 200 milhões de litros para a União Europeia nesta safra. "Os Estados Unidos estão indo pela primeira vez, de forma consistente, ao mercado exportador de etanol", informa.





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