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09/07/2008 - Emprego na indústria fica estável em maio
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O emprego industrial caiu 0,1% em maio em relação a abril segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Na comparação com maio do ano passado, houve aumento de 2,1%. O desempenho do mercado de trabalho industrial foi avaliado pelo economista André Macedo, da coordenação de indústria do instituto, como estável.
A ocupação na indústria acumula, de janeiro a maio, alta de 2,8% em relação a igual período do ano passado e, em 12 meses, de 2,7%. A folha de salário real dos trabalhadores do setor registrou alta de 0,8% em maio na comparação com abril; aumento de 7% ante maio do ano passado; expansão de 6,4% no acumulado de janeiro a maio; e alta de 6,1% em 12 meses.
Segundo Macedo, o aumento de 2,1% na comparação com maio do ano passado "revela um ritmo menos intenso de expansão do que o verificado nos meses anteriores". Em abril, por exemplo, nessa base de comparação, o aumento na ocupação industrial havia sido de 2,5% e em março, de 3%.
Macedo acredita que a perda de ritmo pode ser resultado também da base de comparação elevada do ano passado. Em termos setoriais, segundo ele, permanece o quadro que vem sendo observado nos últimos meses, já que os segmentos com melhor desempenho na produção, como máquinas e equipamentos, aparelhos eletroeletrônicos e alimentos e bebidas, pressionam positivamente os dados do emprego, enquanto as atividades com resultados piores de atividade, como vestuário, têxtil e calçados, ainda registram queda na ocupação.
Como esses segmentos que mostram recuo no emprego são os que mais empregam, Macedo avalia que a expansão do emprego industrial poderia estar sendo muito mais forte caso eles mostrassem um desempenho mais favorável.
O detalhamento dos resultados comparativos a maio do ano passado mostra que o crescimento foi explicado, sobretudo, pelos resultados positivos em 9 dos 14 locais e em 12 dos 18 segmentos pesquisados. Entre as regiões, São Paulo (3,9%), Minas Gerais (3,5%) e Região Norte e Centro-Oeste (2,3%) exerceram os principais impactos positivos. Em sentido contrário, as principais pressões negativas vieram de Pernambuco (-4,9%) e Santa Catarina (-0,9%).
Setorialmente, no total do País, os destaques positivos do emprego no indicador ante maio de 2007 foram máquinas e equipamentos (10,7%), meios de transporte (9,7%), máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (12,3%), produtos de metal (8,6%) e alimentos e bebidas (2,9%). Por outro lado, os principais impactos negativos foram dados por calçados e artigos de couro (-11,9%), vestuário (-5,9%) e têxtil (-7,2%).
Macedo disse que os dados da folha de pagamento real da indústria (equivalentes à massa salarial do setor) ainda não foram afetados pela alta inflacionária. Segundo ele, os resultados da folha permanecem favoráveis, apesar da inflação, por causa do aumento no número de contratações (o dado da folha é obtido com a soma dos salários e do número de ocupados) e também pelo fato de que os setores que mais estão empregando são também aqueles que pagam os melhores salários.
Além disso, houve negociações de reposição salarial bem-sucedidas para os empregados do setor. Os dados da folha de pagamento real da indústria são deflacionados pelo IPCA que registrou, de janeiro a maio, uma inflação acumulada de 2,88%.





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