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06/08/2008 - Classe média passa a ser maioria no Brasil
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Segundo a pesquisa, aumentou de 44,19% para 51,89% a participação da classe média no total da PEA
A classe média brasileira está mais confiante, compra mais e aumentou sua participação na População Economicamente Ativa (PEA) do país. É o que mostra o levantamento "A Nova Classe Média", divulgado nesta terça-feira pelo pesquisador Marcelo Neri, da Fundação Getúlio Vargas (FGV).

O economista usou dados da Pesquisa Mensal de Emprego do IBGE para traçar um cenário mais aprofundado da atual classe média e seu desenvolvimento nos últimos seis anos. De acordo com Neri, aumentou de 44,19% para 51,89% a participação da classe média no total da PEA nas seis principais regiões metropolitanas do País.

O pesquisador delimitou as rendas domiciliares totais das classes sociais pesquisadas no levantamento. De acordo com ele, a classe E analisada na pesquisa leva em conta renda domiciliar total entre zero e R$ 768. A classe D, os chamados "remediados", tem renda domiciliar entre R$ 768 e R$ 1.064. A classe C, a chamada classe média, tem renda domiciliar total entre R$ 1.064 e R$ 4.591, enquanto a chamada elite, ou classes A e B, tem renda acima de R$ 4.591.

De acordo com o pesquisador, um dos principais fatores que contribuíram para o aumento da classe média no total da PEA é a expansão nos empregos com carteira assinada.

— A carteira assinada é o grande símbolo da classe média — disse.

Outro ponto destacado pelo economista foi uma clara redução nos índices de pobreza e de miséria no período entre 2002 e 2008, já informada pelos institutos de pesquisa, como o próprio IBGE.

— Estamos tendo uma boa safra de indicadores sociais nunca antes vista — afirmou.

Ainda segundo a pesquisa, há atualmente maior probabilidade de alguém pertencente à classe média ascender para camadas mais altas do que há seis anos. Neri comentou, porém, que um dos pontos fracos também delimitados pela pesquisa é a ausência de mão-de-obra qualificada para cargos com maiores salários.

— Se antes nós tínhamos uma crise de desemprego, hoje nós temos um apagão de mão-de-obra, em que não há profissionais qualificados — disse.

Para Neri, o aumento na participação da classe média na PEA não se deve a programas assistenciais como o Bolsa Família, por exemplo, e sim à iniciativa privada e à própria vontade das pessoas e seu esforço em conquistar emprego de carteira assinada.

— Na verdade, a nova classe média é aquele segmento do meio que cresceu muito nos últimos anos, é aquele grupo emergente que cresceu a partir do próprio trabalho — concluiu.






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