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14/10/2008 - Europa gasta 1 trilhão de euros para reduzir perdas
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Um dia depois de decidirem injetar recursos para refinanciar bancos e garantir a liquidez nos empréstimos interbancários, os países da zona do euro iniciaram os anúncios de quanto irão gastar nesta missão. A medida também já foi tomada por outros países europeus que não fazem parte deste grupo, como Inglaterra e Rússia, e o montante já passou a casa de 1 trilhão de euros (US$ 1,4 trilhão).
Os 15 países concordaram no domingo, em Paris, em criar um plano conjunto para atacar a crise centrado em dois pilares: a garantia dos empréstimos interbancários e o apoio às entidades para evitar quebra, recorrendo, inclusive, a recapitalizações. Esta "caixa de ferramentas" será aplicada em nível nacional, de acordo com a disponibilidade financeira e com as prioridades de cada um dos países.
Até ontem, cinco dos 15 países da zona do euro anunciaram liberações da ordem de 1,08 trilhão de euros (US$ 1,47 trilhão): Alemanha (500 bilhões de euros), França (360 bilhões de euros), Espanha (100 bilhões de euros), Áustria (100 bilhões de euros) e Portugal (20 bilhões de euros). No domingo, o presidente francês, Nicolas Sarkozy, recebeu os líderes europeus para discutir as ações de apoio.
Além das iniciativas dos governos, outra frente foi aberta na Europa para tentar reduzir o impacto da crise financeira global. Os bancos centrais da Europa anunciaram ontem que proporcionarão quantidades ilimitadas de créditos em dólares em períodos compreendidos entre uma semana e 84 dias. O BCE (Banco Central Europeu), o Banco da Inglaterra e o SNB (Swiss National Bank) oferecerão empréstimos em dólares para períodos de sete, 28 e 84 dias "a juros fixos", afirmou o BCE em um comunicado.
"Os bancos poderão pegar empréstimos no valor que quiserem com estas operações", indicou a instituição européia, com sede em Frankfurt, que pretende enviar assim uma mensagem forte e positiva aos mercados. Como conseqüência, a quantia dos acordos de "swap" entre o Federal Reserve (Fed, o BC americano) e os bancos centrais europeus - que servem para emprestar dinheiro entre eles - aumentará para ser adaptada à quantidade de dólares solicitada pelos bancos, conforme indicou o BCE.
"Os bancos centrais continuarão trabalhando conjuntamente e estão dispostos a adotar todas as medidas necessárias para conceder dinheiro suficiente aos mercados", disse o BCE. Na semana passada, o banco havia decidido, de forma coordenada, com seus cinco correspondentes, um corte de meio ponto das taxas de juros, numa tentativa de conter a queda vertiginosa dos mercados financeiros e restabelecer a confiança dos bancos, que se negam a emprestar dinheiro entre eles.
A instituição européia prosseguirá, além disso, enquanto for necessário, com as injeções de dólares a muito curto prazo (24 horas) que já vem realizando diariamente. As medidas em dólares se somam a todas as operações em euros realizadas pelo BCE, de forma regular ou excepcional. O conjunto do dispositivo se manterá pelo menos até janeiro de 2009.


Inglaterra libera 50 bilhões de euros
para sanar instituições do país
Além dos países da zona do euro, a Inglaterra também já tinha anunciado um pacote de ajuda semelhante de 50 bilhões de euros, a serem usados para comprar ações dos principais bancos do país. O governo local anunciou que recapitalizará os bancos Royal Bank of Scotland (RBS), Halifax Bank of Scotland (HBOS) e Lloyds TSB com esses recursos para manter os mesmos em boa situação. Esse pacote foi considerado o modelo para a medida dos países da zona do euro.
Já na Rússia, o governo sancionou um pacote de leis para estabilizar os mercados financeiros. "Assinei uma série de leis que foram preparadas rapidamente por ordem minha e por iniciativa do governo, e aprovadas pelo parlamento na semana passada", declarou o presidente Dmitri Medvedev. Os analistas cifram o plano russo em mais de US$ 150 bilhões.
A maior parte dos recursos disponibilizados pelos países europeus para acalmar os ânimos do setor financeiro será usada para garantir empréstimos interbancários. Mas austríacos, alemães e franceses também liberaram dinheiro para a compra de ações dos bancos mais prejudicados.
Apesar do alívio que a injeção de recursos pode gerar, a chanceler alemã Angela Merkel afirmou que as medidas tomadas só funcionarão se vierem acompanhadas de uma melhor regulação internacional, que ponha "fim aos excessos do mercado".
"As medidas tomadas ontem são o primeiro elemento de uma nova carta para o mercado financeiro, mas só valerão a pena se vierem acompanhadas de um segundo elemento, em particular uma mudança nas regras internacionais", afirmou durante o anúncio da parte alemã do pacote. "Nós nos vimos confrontados com os excessos do mercado."

Governo dos EUA pretende gastar
US$ 250 bilhões no sistema bancário
O governo dos EUA deve anunciar hoje um programa com o objetivo de restaurar a confiança no sistema bancário norte-americano, com linhas semelhantes às dos planos anunciados por governos europeus. O programa foi discutido ontem em uma reunião entre o secretário do Tesouro, Henry Paulson, e representantes de grandes bancos.
Fontes disseram ao Wall Street Journal que a iniciativa deverá ser maior do que vários dos planos anunciados anteriormente; elas foram formuladas pelo Departamento do Tesouro, pelo Federal Reserve e pela Corporação Federal de Seguro de Depósitos (FDIC).
O ponto central do programa é a compra, pelo Tesouro, de cerca de US$ 250 bilhões em participação acionária em centenas ou talvez milhares de bancos norte-americanos, usando recursos do pacote de US$ 700 bilhões. Além disso, a FDIC deverá ampliar temporariamente as garantias para todos os depósitos bancários que não rendam juros.

Société Générale prevê lucro no terceiro trimestre
O banco francês Société Générale informou que espera registrar lucro líquido no terceiro trimestre e reiterou que não registrou perdas significativas nas atividades de produtos estruturados. O banco, que deverá divulgar seu balanço antes da abertura dos mercados em 6 de novembro, disse esperar lucro líquido de cerca de 1 bilhão de euros, excluindo itens não-recorrentes.
Durante o pregão de ontem, as ações do Société Générale chegaram a cair até 14%, encerrando o dia em baixa de 2%, cotadas em 49 euros, em meio a rumores do mercado de que o banco poderia tentar fazer um aumento de capital em razão das perdas em seus produtos estruturados.
"Até agora, o grupo não registrou perdas significativas nas atividades de produtos estruturados que exigissem qualquer recapitalização", disse o banco em nota. O banco também informou que suas atividades na Rússia têm condições de resistir à atual turbulência do mercado sem impactos significativos em seus resultados financeiros





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