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09/01/2009 - Bndes reforça caixa em R$ 40,5 bilhões
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9/1/2009

O reforço de caixa que o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (Bndes) recebeu do governo a partir de novembro do ano passado, no empenho para garantir financiamento a empresas nacionais, somou R$ 40,5 bilhões e representará quase metade dos recursos liberados pelo banco em 2008. O volume exato de desembolsos no ano passado ainda não foi divulgado, mas deverá ficar acima de R$ 90 bilhões, dos quais em torno de R$ 50 bilhões vieram de recursos próprios (retorno financeiro de operações do próprio banco).
Somente do Tesouro Nacional o Bndes obteve R$ 27,5 bilhões, dos quais R$ 22,5 já ingressaram no caixa e também já saíram, em forma de empréstimos. Os restantes R$ 5 bilhões já estão contabilizados nas provisões do banco para 2009. Outros R$ 6 bilhões vieram do Conselho Curador do FGTS, numa operação envolvendo títulos públicos chamados CVS (oriundos do Fundo de Compensações Salariais - FCVS, do antigo Sistema Financeiro da Habitação). Por fim, no dia 29 de dezembro, entraram no caixa mais R$ 7 bilhões, do Fundo de Investimentos (FI) do FGTS.
"Foi inacreditável, uma verdadeira emoção praticamente no último dia útil de 2008", brinca Maria Isabel Aboim, superintendente da Área Financeira do Bndes. Ela comenta que, historicamente, os desembolsos do banco são quase integralmente garantidos pelo retorno de caixa próprio. Captações extras não chegavam a representar 20% da participação no funding. No ano passado, depois de sete anos de ausência no mercado externo, o Bndes voltou a captar e, pela primeira vez em sua história, emitiu Certificados de Depósitos Bancário (CDBs).
A excepcionalidade do ano passado - causada pelo agravamento da crise financeira internacional em um momento de forte investimento da indústria doméstica - deve se repetir neste ano, estima. "O comportamento em 2008 foi algo totalmente inusitado, uma situação nova. Tudo está indicando que o mesmo comportamento se repetirá em 2009. A demanda continua forte e o que estamos vendo é uma repetição de padrão", diz Maria Isabel.
Ela não descarta o retorno do Bndes ao mercado externo, até para abrir caminho para empresas brasileiras no exterior, em um efeito semelhante ao que o governo obtém com operações do Tesouro, como a feita esta semana, com a venda de US$ 1 bilhão de títulos da dívida externa, do global 2019. Neste primeiro semestre, o caixa do banco ganhará reforço extra com a entrada de recursos negociados com organismos multilaterais. O banco passou, no fim do ano passado, por um intenso período de negociações com o Banco Mundial, Banco Interamericano de Desenvolvimento, além do eximbank japonês, JIBC. Na quarta-feira, o banco anunciou a liberação de US$ 250 milhões pela instituição japonesa.
"Os recursos do JIBC representam um volume grande, mas é uma operação muito importante que fechamos no fim do ano passado. O Bndes assinou a primeira operação mundial do novo JIBC. É uma operação muito simbólica", diz Maria Isabel, referindo-se à reestruturação do sistema financeiro no Japão.






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