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03/03/2009 - Volkswagen demitirá 16.500 no mundo
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A Volkswagen AG, maior fabricante de automóveis da Europa, anunciou que vai eliminar 16.500 empregos temporários em suas operações em todo o mundo. A medida se deve à recessão global e à crise do crédito, que estão afetando a demanda por carros. "Não há como evitar isso", disse o diretor-executivo da empresa, Martin Winterkorn. A crise financeira "é de fato brutal", acrescentou o principal executivo da companhia. O porta-voz da Volkswagen, Stefan Ohletz, confirmou a notícia.
Porém, segundo o diretor de Assuntos Corporativos e Relações com a Imprensa da Volkswagen no Brasil, André Senador, o corte de empregos não chegará ao País. Ele explica que os cortes anunciados em Berlim são de empregados terceirizados por agências, e que trabalham na produção. No Brasil não existe este tipo de contrato. Senador, no entanto, lembra que a manutenção dos empregos dependerá da economia. "No Brasil, 1.600 empregados têm contratos temporários, e trabalham nas fábricas de São Bernardo do Campo e Taubaté (SP), mas estes não serão afetados pelo corte mundial", afirmou. A continuidade destes postos de trabalho vai depender da economia de mercado. Neste momento, não há nenhuma decisão de demissão na Volkswagen do Brasil.
Em reação ao pior cenário para o setor automotivo em quase duas décadas, a Volkswagen fechou cinco fábricas na semana passada na Alemanha, afetando dois terços dos 92 mil trabalhadores de sua mão-de-obra no País. E isso após a suspensão de três dias da produção em sua principal unidade, em Wolfsburg.
A produção vem sendo reduzida depois que as entregas de veículos do grupo despencaram 21% em janeiro, mesmo com a produção de modelos como Golf, Polo e Fox adequados à demanda por carros pequenos e econômicos no consumo de combustíveis. Estimativas do setor preveem que as vendas na Alemanha cairão 6,5%, para 2,9 milhões de veículos neste ano, o pior desempenho desde a reunificação da Alemanha, em 1990.
Ontem, a chanceler alemã, Ângela Merkel, disse que uma ajuda do governo à Opel, unidade da montadora norte-americana da General Motors (GM), depende das perspectivas de longo prazo da empresa e da disposição dos bancos de contribuírem. Um dia depois de a GM ter anunciado um plano de reestruturação para a Opel, com o objetivo de evitar demissões e fechamento de fábricas, o ministro da Economia da Alemanha, Karl-Theodor zu Guttenberg, iniciou consultas com dirigentes de estados alemães que abrigam unidades da Opel. A GM da Europa disse que precisa de 3,3 bilhões de euros em ajuda de governos europeus.
No Brasil, os efeitos da crise internacional, que demoraram para chegar, já levam as empresas a antecipar os ajustes para se adequar ao novo ritmo da demanda. A escalada do índice de desemprego (que nas seis regiões metropolitanas pesquisadas pelo IBGE cresceu 20,6% entre dezembro e janeiro) é a principal evidência deste processo. Segundo o economista-chefe da MB Associados, Sérgio Vale, em crises anteriores a readequação da produção se dava num período mais longo de tempo.
A desaceleração abrupta da atividade agora já vem acompanhada dos cortes de pessoal, com reflexos diretos no nível de demanda. Vale diz que a taxa de desemprego dessazonalizada no País já vinha subindo desde agosto e chegou a 8,1% em dezembro e 8,6%, em janeiro. "O desemprego deu um salto e isso é demanda que vai desaparecer", diz.





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