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01/04/2009 - Mão-de-obra brasileira irá ajudar matriz da GM
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O Brasil vai enviar mão-de-obra de engenharia e design como parte do plano de reestruturação da General Motors nos Estados Unidos, afirmou ontem o presidente da companhia no Brasil e Mercosul, Jaime Ardila. Segundo ele, as unidades brasileiras da GM devem contribuir com o envio de tecnologia para a produção de carros compactos.
"Temos muita experiência em tecnologias de carros pequenos. É mais uma transferência de produtos em engenharia e design do que envio de dinheiro", afirmou. Ardila mencionou parte das exigências feitas pelo governo dos EUA para conceder novos US$ 6,4 bilhões - de um total de quase US$ 18 bilhões - com a meta de evitar a quebra da montadora americana.
Segundo ele, uma força-tarefa criada entre o governo e a cúpula da companhia chegou ao consenso de que é preciso gerar mais verbas para investir em produção e acelerar o processo de reestruturação já em andamento - o que inclui o fechamento de mais fábricas e revendas e melhorias na competitividade e custos de fabricação de suas marcas. É aí que entra o apoio da filial brasileira. Ardila não confirmou quantos profissionais podem ser enviados para os EUA, mas a empresa estima que até 1,2 mil pessoas das áreas de design e engenharia passem para a matriz.
O executivo afirmou que as filiais latinas estão "vendendo muito bem o que produzem", apesar da crise, e por isso podem transferir o seu know-how com carros pequenos - que devem ocupar o lugar dos beberrões jipes que a GM produz nos EUA - e contribuir no desenvolvimento de modelos elétricos e híbridos.
Ele não descartou que a companhia possa pedir concordata - repetindo o que o novo presidente mundial da empresa, Fritz Henderson, afirmou -, mas defendeu que o governo dos Estados Unidos continue apoiando a marca.
Para Ardila, o que a empresa busca é um acordo com toda a sua cadeia de fornecedores e revendedores para quitar as dívidas. "Se não conseguirmos um acordo, faremos dentro do sistema judicial."


Montadora admite necessidade de fechar mais fábricas

O novo executivo-chefe da General Motors, Fritz Henderson, disse que a companhia pode precisar fechar mais fábricas, lançar um novo programa de demissão voluntária e extrair maiores concessões dos sindicatos e dos detentores de bônus para poder sobreviver. Contudo, Henderson afirmou que a empresa poderá atingir as metas estabelecidas pela força-tarefa do governo dos Estados Unidos antes do prazo de 1 de junho.
O executivo disse também que a concordata, embora não seja a opção preferida para a GM, se tornou o resultado "mais provável" para a montadora. "Pediram que eu faça a GM se tornar bem-sucedida e vou fazer isso, não importa o que for necessário", disse Henderson. "Nós teremos esse trabalho feito e vamos fazê-lo nos tribunais ou fora deles", acrescentou.
Henderson afirmou que a GM começou bem a preparação do novo plano de reestruturação, depois de a força-tarefa dizer na segunda-feira que o plano apresentado anteriormente era insuficiente e negar um novo empréstimo à empresa. O novo plano provavelmente vai incluir outro programa para reduzir a quantidade de empregados horistas. Além disso, mais fechamentos de fábricas poderão ser necessários.
O governo vai fornecer à GM capital de giro até 1 de junho, enquanto a montadora tenta chegar a acordos com sindicatos, credores e outros envolvidos com a empresa. "Mais tempo não vai ajudar no processo", disse Henderson, admitindo que a companhia seria forçada a pedir proteção judicial se não entregar o novo plano até 1 de junho. Henderson disse que a GM vai tentar acelerar seus esforços para reestruturação e identificar meios de "ir mais fundo e mais rápido".


Peugeot Citroën demite 250 funcionários no Rio

Dois dias depois do anúncio de troca de seu presidente mundial, a Peugeot Citroën do Brasil comunicou a demissão de 250 funcionários em sua unidade de Porto Real, no Sul fluminense. A dispensa ocorreu após negociações com o sindicato dos metalúrgicos da região e atingiu parte dos 700 empregados contratados pela montadora em dezembro de 2007, quando teve início a operação do terceiro turno da linha de produção. Os 450 trabalhadores restantes foram remanejados para os dois turnos mantidos pela companhia. "Apesar das demissões, conseguimos fazer uma boa negociação. A maior parte dos empregos foi mantida e a empresa se comprometeu a manter um auxílio social", explica o diretor do Sindicato dos Metalúrgicos do Sul Fluminense e um dos líderes da negociação, Edmilson Alvarenga.
O sindicalista se refere ao compromisso assumido pela Peugeot Citroën de pagar três meses de plano de saúde e tíquete alimentação de R$ 100,00 mensais. Desde o fim de 2008, a Peugeot Citroën do Brasil vem adotando medidas para se adequar à forte queda na venda de automóveis, principalmente para o exterior. Com um contingente de pouco mais de 3 mil funcionários, o primeiro passo foi dar, em dezembro, férias coletivas para os três turnos de montagem de sua unidade no Rio de Janeiro.






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