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17/04/2009 - Brasil pode sofrer recessão em 2009, diz FMI
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O diretor-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Dominique Strauss-Kahn, previu que o Brasil registrará neste ano um crescimento mínimo ou entrará em recessão, uma previsão muito mais pessimista do que a do governo. "O Brasil provavelmente terá este ano uma taxa muito, muito baixa de crescimento, ou até negativa", disse Strauss-Kahn após um discurso no Clube Nacional da Imprensa, em Washington.
Em janeiro, o fundo previu que a economia brasileira se expandiria 1,8% neste ano, mas, desde então, reduziu suas previsões de crescimento de forma generalizada. Há um mês, o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), vinculado ao Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, estimou que o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil cresceria 2% neste ano, apesar da crise. O Banco Mundial, por sua parte, espera um crescimento zero, mas não recessão.
Apesar da redução de suas previsões para o País, Strauss-Kahn afirmou que o Brasil está "em uma boa posição" para enfrentar a crise, dado seu considerável volume de reservas, que superam os US$ 200 bilhões, e sua boa política econômica.
O Brasil "será menos afetado pela crise do que os Estados Unidos e alguns países europeus", disse Strauss-Kahn.
Nesta quinta-feira, um estudo divulgado pelo Fundo Monetário Internacional (FMI) sobre a economia mundial, em antecipação ao Encontro de Primavera neste mês em Washington, indica que "a recessão atual provavelmente será longa e severa" e a "recuperação provavelmente será letárgica". O prognóstico faz parte de capítulo analítico do relatório Perspectiva Econômica Mundial (WEO, na sigla em inglês), intitulado Da recessão à recuperação: quão logo e quão forte?
A divulgação não contém as projeções para os PIBs das diversas economias mundiais, que apenas serão reveladas durante o encontro do Fundo, no fim do mês. No estudo, os economistas do FMI citam que a recessão atual reúne a rara combinação de tremores financeiro e econômico. Ainda, "a turbulência recente combina crise financeira no coração da maior economia do mundo com declínio global".
Na tentativa de compreender "o declínio mais profundo da economia mundial desde a Segunda Guerra", como reitera o economista-sênior do Departamento de Pesquisa do FMI e coordenador do estudo, Alasdair Scott, o documento do FMI analisou padrões associados a recessões mundiais do passado, olhando para episódios tanto de crises financeiras quanto de declínios econômicos sincronizados - que são aqueles em que dez ou mais das 21 economias avançadas estudadas pelo Fundo registram recessão simultaneamente.
No último trimestre de 2008, o FMI estima que 15 economias avançadas já estavam em recessão. Para o Fundo, não é surpresa que muitos comparem a crise corrente com a Grande Depressão, uma vez que a ocorrência atual é a mais profunda e longa desde a ocorrida na década de 1930. "A extraordinária intensificação da crise desde o colapso do Lehman Brothers em setembro (2008) levantou o espectro de outra Grande Depressão", reconhece o FMI.
Neste estudo, foram analisados os ciclos econômicos em 21 economias avançadas da década de 1960 até hoje, com exceção da recessão corrente. Desde então, os economistas identificaram 122 recessões, sendo que apenas 15 estão ligadas diretamente a crises financeiras. Deste número, a constatação final foi que apenas três episódios são de recessões que têm características sincronizadas em escala global: 1975, 1980 e 1992.
O FMI verificou que as recessões sincronizadas duram um ano e meio a mais do que as chamadas recessões típicas, que duram cerca de um ano. Segundo terminologia adotada pelo Fundo, recessões típicas são aquelas que não estão ligadas diretamente a crises financeiras e são geradas por outros choques, por exemplo, do petróleo.
De acordo com o Fundo, a recuperação que ocorre após uma recessão sincronizada é usualmente letárgica, diferentemente das recuperações na esteira de recessões típicas, que costumam ser caracterizadas como "retomadas fortes". Um agravante no caso de recessão sincronizada, cita o Fundo, é se os Estados Unidos também estiverem em recessão, como é o caso atual. Recessão nos EUA significa acentuada queda das importações pelo país, um fato que pesa ainda mais para a "significativa contração no comércio mundial".
Embora seja necessário usar a cautela para fazer inferências de uma evidência história para o presente, "o fato é que o declínio atual da economia, altamente sincronizado e associado com a crise financeira profunda, sugere que o processo de recessão deverá ser persistente, com recuperação mais fraca do que a média", completa Scott.


Rio Grande do Sul tem o juro mais alto do País

Fazer uma compra no crediário continua saindo mais caro no Rio Grande do Sul do que em outros seis estados e Brasília. A taxa de juros média anual de uma compra parcelada para o gaúcho é de 114,35%, enquanto para o paulista é de 91,20%. A média nacional para essa modalidade de crédito ficou em 105,36% ao ano em março. As informações foram divulgadas pela associação Nacional de Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac).
A Anefac também comparou os juros do crediário por setor de comércio no País. Os parcelamentos mais caros são feitos pelas lojas de artigos de ginástica (181,27% ao ano), decoração (172,72%) e artigos para o lar (157,76%). Os menos caros estão nas lojas de veículos (41,25%), empresas de turismo (63,84%) e grandes redes (64,97%). A taxa de juros cobrada de consumidores e empresas no País atingiu em março o menor nível desde julho de 2008, aponta pesquisa da Anefac. Houve redução no custo dos empréstimos em todas as modalidades, exceto no cartão de crédito para pessoa física, que permaneceu com as condições de fevereiro. Os juros médios para pessoa física caíram de 137,38% ao ano em fevereiro para 135,27% ao ano em março - uma diferença de 2,11 pontos percentuais. Para a pessoa jurídica, a redução foi de 66,69% ao ano para 65,16% - queda de 1,53 ponto percentual.
A modalidade de crédito para pessoa física que registrou a maior diferença de juros anuais de um mês para o outro é a que cobra as taxas mais elevadas: o empréstimo pessoal nas financeiras, que passou de 268,83% para 263,71% - uma diferença de 5,12 pontos percentuais. Mesmo com a taxa mais baixa, se um consumidor pegar R$ 1 mil emprestado, terá de devolver à financeira R$ 3.637,10 após um ano. Para as empresas, a maior redução se deu no crédito para capital de giro, que passou de 59,55% ao ano para 57,90%.
O patamar dos juros cobrados pelas instituições financeiras continua distante da taxa básica da economia, a Selic, que sofreu dois cortes desde dezembro de 2008 e está em 11,25% ao ano. A Anefac comparou as oscilações da Selic e da taxa anual dos bancos de setembro de 2005 a março de 2009. Enquanto a Selic passou de 19,75% para 11,25%, o juro médio para pessoa física passou de 141,12% para 135,27% e para a pessoa jurídica, caiu de 68,23% para 65,16%.
A pesquisa mostra ainda que os brasileiros encurtaram em até um ano o prazo de seus financiamentos em bancos, financeiras e comércio, o que indica cautela. Se em março de 2008 o prazo máximo era de 36 meses, em março de 2009 passou para 24 meses. O prazo médio das dívidas caiu de 18 meses para 12 meses. Os prazos máximo e médio do financiamento de veículos seguiram a mesma tendência.





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